quarta-feira, 14 de outubro de 2015


Seleção Brasileira - 2002

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL

Ano de fundação: 1914
Cidade: Rio de Janeiro - Brasil
Estádio: Maracanã






Camisa usada em: 2002

Títulos e feitos marcantes: Campeão da Copa do Mundo FIFA Japão e Coréia do Sul 2002

Grandes jogadores que usaram as camisas: Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho, Cafú, Roberto Carlos, Denílson, Marcos, Dida e Rogério.





História: Pela Primeira vez na história a Copa do Mundo da FIFA foi organizada e realizada por dois países sedes. Foram eles Japão e Coréia do Sul.
O mundial contou com o retorno da Seleção de Portugal, que não disputava a competição desde a Copa de 1986 no México.
Porém a decepção ficou por conta da Holanda. A Laranja Mecânica, que tinha uma grande geração de talentos, e que de certa forma quase ficou com o título na França em 1998, desta vez, não conseguiu sua classificação para disputar o mundial sediado no continente asiático.

Situação parecida foi a do Brasil, que conseguiu sua classificação nas eliminatórias da América do Sul de maneira suada e dramática. Sob o comando de Luiz Felipe Scolari e forte desconfiança de todos, o Brasil suou muito para conseguir carimbar seu passaporte para o Japão.
Foram muitos os que pediam a convocação de Romário,  (desafeto de Felipão) que vinha muito bem na época.

Porém, a aposta do treinador foi no retorno de Ronaldo, que retornava de uma grave lesão e praticamente dois anos longe dos gramados.
Desta maneira, Felipão fechou seu grupo de jogadores e o transformou na ''Família Scolari'', mesmo sob muitas críticas por parte de toda imprensa na época.

Com seu grupo, o Brasil, claramente não era nem de longe um dos favoritos ao título mundial.
Mas, com a queda de França de Zidane, Portugal de Figo e Argentina de Batistuta logo na primeira fase da Copa, e com o bom futebol mostrado principalmente por Ronaldo e Rivaldo, os brasileiros passaram pouco a pouco a ver a luz no fim do túnel.

Nas primeiras partidas, o Brasil não enfrentaria nenhum grande adversário que pudesse assustar.
Foram partidas contra a Turquia, vencida por 2 a 1 pelos brasileiros com gols de Ronaldo e Rivaldo, respectivamente. Uma vitória mais do que fácil pela fraca seleção da China por 4 a 0 com gols dos quatro ''Rs'' Roberto Carlos, Rivaldo, Ronaldinho e Ronaldo. E uma vitória por 5 a 2 sobre a também fraca Costa Rica, com um time misto, já pensando na segunda fase do mundial (gols de Ronaldo, Edmílson, Rivaldo e Júnior.)

Passando a segunda fase, logo todos se assustaram com a fraca e tendenciosa arbitragem do jogo em que eliminou a Itália frente aos donos da casa: Coréia do Sul.




Com um candidato a menos para lutar pelo título, e o Brasil se entrosando mais a cada jogo, as coisas começaram a clarear para os brasileiros.

Porém a partida mais difícil dos brasileiros, foi justamente já nas oitavas de final frente a seleção da Bélgica.
Os diabos vermelhos, trataram logo de ir pra cima dos brasileiros e só não venceram, graças ao goleiro Marcos que estava em uma noite iluminada para salvar o Brasil de uma precoce eliminação já nas oitavas.
O jogo terminou 2 a 0 para o Brasil, e os gols foram novamente marcados por Rivaldo e Ronaldo.

Na fase seguinte, quis o destino colocar frente a frente as duas melhores seleções restantes na Copa, e o encontro com a Inglaterra não pôde ser evitado.
Com uma falha no início do jogo do zagueiro Lúcio, os ingleses abriram o marcador com Owen.
Já no final da primeira etapa, Ronaldinho, que seria o nome do jogo, criou uma linda jogada pela direita e cruzou na medida para Rivaldo empatar o jogo com uma linda finalização de pé esquerdo.
No segundo tempo ainda teve tempo para Ronaldinho cobrar uma falta de muito longe para virar o jogo a favor dos brasileiro e ser expulso.
A partir daí, nada mais aconteceu, e os ingleses eram mais um dos favoritos a voltar para casa.

Ronaldinho vibra com o gol marcado nas Quartas de final diante da Inglaterra.


Outra seleção que voltaria mais cedo do imaginado para casa, foi justamente a Espanha, que assim como a Itália, caiu diante da Coréia do Sul em uma arbitragem no mínimo polêmica e a favor novamente dos coreanos.

Na Semifinal, o Brasil reencontrou a surpreendente seleção da Turquia, onde jogara ainda na estreia da Copa.
Agora a situação era outra, e os turcos queriam a todo custo chegar a uma inédita final de Copa do Mundo.
Porém não foi o que se viu dentro de campo. o Brasil com uma equipe muito bem montada, de forte meio campo e um ataque fulminante, logo tratou de atacar muito em busca do gol.
Gol este, que aconteceu logo nos primeiros minutos do segundo tempo graças a um chute de bico de Ronaldo. O tento foi responsável por colocar mais uma vez os brasileiro em uma final de Copa do Mundo, a sétima em sua história, e a terceira consecutiva.

O Penta estava a apenas um passo de ser conquistado.

Na decisão, o Brasil enfrenta a Alemanha, curiosamente as duas seleções que mais chegaram a finais de Copas, mas que nunca haviam se enfrentado nas competições.
O Brasil entrou em campo com sua força máxima, enquanto os alemães tiveram a baixa de Michael Ballack suspenso.

Melhor para os brasileiros que logo começaram uma pressão sobre os alemães, que conseguiram ainda se segurarem no primeiro tempo e irem para o intervalo com o 0 a 0 no placar.

Na segunda etapa, os alemães começaram assustando com uma cobrança praticamente perfeita de falta de Neville, que só não entrou por conta da linda defesa de Marcos.

Logo em seguida, algo que ninguém poderia imaginar aconteceu, o Brasil começou a conquistar o Penta graças a uma falha do até então perfeito goleiro Kahn da Alemanha, quando soltou um chute de Rivaldo nos pés de Ronaldo, que por sua vez, não perdoou e abriu o placar em Yokohama.

Minutos mais tarde, Ronaldo voltou a marcar, desta vez com um cruzamento na medida de Gilberto Silva, e um corta luz perfeito de Rivaldo que serviu para enganar a marcação dos alemães.

Estava ali decretado o final da Copa do Mundo de 2002 e a quinta estrela era finalmente bordada na camisa canarinho.


Ronaldo Comemora seu primeiro gol na final da Copa contra a Alemanha.



Marcos consola Kahn, momentos depois do final do jogo decisivo.

Cafú recebe a Taça da Copa do Mundo para a Seleção.


Camisa usada pelo lateral direito Cafú na final. 
Hoje, raridade e peça de Museu.


"Não se vence a Copa do Mundo com 11, e sim com 23!" Luiz Felipe Scolari.


terça-feira, 6 de outubro de 2015

Swansea - 2012/2013

SWANSEA CITY ASSOCIATION FOOTBALL CLUB

Ano de fundação: 1912
Cidade: Swansea - País de Gales
Estádio: Liberty Stadium





Camisa usada em: 2012/2013

Títulos e feitos marcantes: Campeão da Copa da Liga Inglesa

Grande jogador que usou a camisa: Michu.

Atletas apresentam a camisa que representa o Centenário do Swansea.



Acima o Símbolo e Logo do Centenário do Clube.


História: A temporada 2012/13, foi o ano em que se comemorou o Centenário do clube galês que disputa a Premier League do futebol da Inglaterra.

A equipe teva a baixa do então treinador Rodgers, porém para seu lugar, contratou o ex-atleta dinamarquês Michael Laudrup, que assumiu o posto e não decepcionou seus dirigentes e torcedores.

Poucas adaptações foram feitas, o treinador, optou por manter aquilo que estava dando certo e através de contratações pontuais, conseguiu dar mais força e melhorar o estilo de jogo dos Swans.

Com a chegada do atacante Michu, a equipe deslanchou e o centroavante espanhol marcou 22 gols ao longo da temporada, ajudando seu time a ficar na nona colocação do Campeonato Inglês.

A coroação da centésima temporada, veio através da Copa da Liga inglesa, quando o Swansea foi eliminando todos seus adversários até a grande final diante do modesto e surpreendente Bradford City, vencendo pelo elástico placar de 5 a 0.

O título da Copa, não somente coroou essa equipe centenária do Swansea, como ficará marcada para sempre em sua história, graças ao título mais importante de toda a vida do clube galês.
Com o feito, o clube conquistou o direito de jogar a Liga Europa na temporada 2013/14.



Clube festeja pela primeira vez em sua história o título da Copa da Liga Inglesa.




segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Palmeiras - 1993

SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS

Ano de fundação: 1914
Cidade: São Paulo - Brasil
Estádio: Palestra Itália (Allianz Parque)

Hoje dia 26 de agosto, é uma data muito especial ao quase centenário Palmeiras, dia em que a equipe de Palestra Itália completa seu 99º aniversário.
Primeiramente, parabéns a todos os palmeirenses que nos acompanham, afinal o alviverde tem mais de 17 milhões de apaixonados pelo verde.



Camisa usada em: 1993

Títulos e feitos marcantes: Campeão Paulista e Campeão Brasileiro

Grandes jogadores que usaram a camisa: Sérgio, Antonio Carlos, Roberto Carlos, Rivaldo, Zinho, Evair, Edílson e Edmundo.

História: E para comemorar essa data tão especial dos palestrinos, hoje contamos sobre a histórica camisa listrada do ano de 1993, a camisa que enfim, exorcizou os últimos fantasmas que rondaram o Palestra Itália nos últimos e intermináveis 16 anos de angústias e decepções.

Tudo começou um ano antes, em 1992, quando o Palmeiras assinou uma parceria com a multinacional Parmalat, aquela que seria de muitos títulos e de muito sucesso na década de 90.
Logo de início, uma grande mudança que não agradou os mais tradicionais torcedores, quando a camisa passou a ser com uma tonalidade de verde mais clara daquele verde tradicional e mais escuro, e passou a receber listras nas cores brancas, bem diferente do que todo torcedor já tinha visto ou conhecia.

Se a camisa não agradou a primeiro momento, o grupo palmeirense ao menos compensava.
Afinal um grupo com Evair, Sérgio, Antonio Carlos, Roberto Carlos, Zinho e Edmundo era uma equipe que juntava grandes contratações e atletas que haviam se destacado muito por outros clubes.

Todos comandados por Vanderlei Luxemburgo, que também tinha realizado grande campanha quando conquistou o estadual pelo Bragantino anos antes.
A boa campanha palmeirense no estadual, fez com que os torcedores passassem a acreditar que o fim da fila estava próximo. O sonho do título era grande, a vontade dos atletas, maior ainda e o estrategista Luxemburgo em ascendência mirava essa conquista.


Evair vibra ao marcar de pênalti o gol do título em 1993.


pudemos acompanhar na decisão contra o Corinthians, foi no primeiro jogo uma equipe que sentiu aqueles 16 anos de peso em suas costas. E com uma partida abaixo da média do que o time costumava apresentar, foi derrotado por 1 a 0 com um gol de Viola, que ficou muito mais marcado por uma infeliz comemoração do atacante imitando um porco de maneira ofensiva, provocando os palmeirenses.

Na semana seguinte, Luxemburgo sabia exatamente que aquele ato poderia mexer com o brio de seus atletas e os motivar para o segundo e decisivo jogo da final do Paulista.
E naquela semana o treino nem foi o mais importante. Vanderlei preferiu treinar o psicológico de seus atletas para que no segundo jogo, o mesmo porco do atacante Viola engolisse os corintianos dentro do Morumbi.


Zinho marcou com o pé direito na final contra o Corinthians: o título só podia estar próximo mesmo.


No segundo jogo o Palmeiras iniciou a partida a mil, e venceu a partida no tempo normal pelo íncrivel placar de 3 a 0, gols marcados por Zinho, Evair e Edílson em um jogo marcado por polêmicas, nervosismo e expulsões.


Edmundo transformou-se em Animal, apelido que carregaria para o restante de sua carreira.


Na prorrogação, o time palmeirense com dois homens a mais e com o placar a seu favor num jogo perfeito, teve um penalti que Evair, ali naquele momento finalmente mandou aqueles 16 anos para bem longe do Palestra Itália numa cobranca perfeita, quando esperou o goleiro definir o canto para otar em bater no outro e fazer seus torcedores pelo país inteiro soltarem a voz e sentirem o orgulho de vestir a camisa verde com listras brancas (que agora já era a queridinha inclusive dos torcedores mais tradicionais).


Elenco Campeão Paulista 1993.




Jogo final contra o Corinthians vencido por 4 a 0.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Valencia - 2003/2004


Valencia Club de Fútbol

Ano de fundação: 1919
Cidade: Valência - Espanha
Estádio: Mestalla




Camisa usada em: 2003/2004

Títulos e feitos marcantes: Campeão Espanhol e Copa UEFA 2003/2004

Grandes jogadores que usaram a camisa: Cañizares, Ayala, Marchena, Carboni, Jorge López, Angulo, Sissoko, Aimar, Vicentes, Mista, Xisco e Ricardo Oliveira.

História: A temporada 2003/2004 entrou definitivamente para a história do Valencia com o feito de conquistar os títulos do campeonato espanhol e da Liga UEFA.

O time comandado por Rafa Benítez teve de superar o fortíssimo Real Madrid que contava com os galácticos Ronaldo, Raúl, Zidane, Figo e Roberto Carlos no elenco.

Los Che viveram um campeonato espanhol com muito equilíbrio, ficando cinco pontos a frente do vice campeão Barcelona, 77 contra 72 e um histórico de 23 vitórias, 8 empates e apenas 7 derrotas ao longo da competição.
Destaque para o atacante Mista que marcou 19 dos 71 gols marcados pelo Valencia no campeonato.

Valencia recebe a taça de campeão espanhol 2003/2004

A temporada ainda reservava algo mais interessante ao clube que leva o nome da famosa cidade de Valência.
Se já não bastasse a difícil conquista espanhola superando o Barcelona e o Real Madrid na temporada, Los Che também puderam desfrutar da inédita conquista da Copa EUFA na temporada.

O Valencia iniciou sua trajetória diante do AIK na primeira fase da Liga UEFA e venceu as duas partidas pelo placar mínimo de 1 a 0, tanto na Espanha quanto na Suécia.

Na fase seguinte, Los Che enfrentaram a modesta equipe do Maccabi Haifa de Israel, um empate em 0 a 0, e uma vitória por 4 a 0 deu a vaga a fase seguinte ao Valencia sem grandes dificuldades.
Com o torneio afunilando, equipes mais competitivas passavam a se cruzar e as dificuldades passaram a serem maiores.

Com o Valencia também não foi diferente, e na sequência teve de enfrentar o Besiktas da Turquia. Duas vitórias deram a classificação ás oitavas de final, uma por 3 a 2 e outra pelo placar de 2 a 0.

Nas oitavas de final, dois jogos com muita dificuldade, uma vitória dura por 2 a 0 e uma derrota para a Roma por 2 a 1, somando o placar geral de 3 a 2 para os espanhóis.
O Valencia avançava para as quartas de final com boas chances de ir mais longe. O sonho do título contagiava a todos.

Duas vitórias por  2 a 1 sobre o Bordeaux deram a vaga ao Valencia na fase seguinte, que enfrentou o também espanhol Villareal na briga por uma vaga na decisão.
Jogo difícil de 0 a 0 e em seguida uma vitória magra de 1 a 0 deram o direito do clube jogar a final diante do Marceille.

Na final, o Valencia mostrou mais uma vez sua força e venceu os franceses por 2 a 0 com gols de Mista e Vicente, dois grandes destaques também durante todo campeonato espanhol na temporada.

Festa da conquista da Liga UEFA 2003/2004


Enfim o sonho do título europeu estava concretizado para os jogadores, clube e cidadãos da cidade de Valência.

Time campeão da Liga UEFA e Campeonato Espanhol 2003/2004








quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Flamengo - 2001

CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO

Ano de fundação: 1895
Cidade: Rio de Janeiro - Brasil
Estádio: Gávea


Camisa usada em: 2001

Títulos e feitos marcantes: Campeão Carioca

Grandes jogadores que usaram a camisa: Gamarra, Edílson, Petkovic, Juan, Adriano e Alessandro.


História: O Flamengo, atual bicampeão carioca em 1999 e 2000, iniciava a temporada 2001 com alguns objetivos e um elenco com boas peças.
Um desses objetivos certamente era buscar mais um tricampeonato estadual.

O time, comandado por ninguém mais ninguém menos que Mario Jorge Lobo Zagallo, grande conhecedor de futebol e grande campeão, era uma equipe de altos e baixos e sofria em alguns momentos com a perda de bons nomes por lesões.

O Flamengo foi o campeão da Taça Guanabara (Primeiro Turno) eliminando o Vasco na semifinal por 1 a o e o Fluminense na final após uma dramática disputa de pênaltis após um empate no tempo normal em 1 a 1.


Campeões da Taça Guanabara e Tricampeões Carioca em 2001.



Na Taça Rio (Segundo Turno) o Flamengo jogou sem tanta responsabilidade, afinal com o primeiro turno vencido, os rubro negros já estavam de direito á decisão do estadual 2001, e então somente aguardavam pelo adversário que surgiria do segundo turno.

E a Taça Rio foi disputada num turno em que todos se enfrentaram e o líder ao término das rodadas, teria o direito de jogar contra o Fla na grande final, disputada em duas partidas.
O vencedor foi o Vasco, que vinha muito bem com um time bastante competitivo sob o comando de Joel Santana.

A decisão então colocava frente a frente os dois rivais que já haviam se enfrentado na semifinal da Taça Guanabara, quando o Rubro Negro levou a melhor e na sequência sagraria-se campeão.

Com dois jogos no Maracanã, o Vasco venceu o primeiro jogo da decisão por 2 a 1 com gols marcados por Viola e Juninho Paulista, enquanto Pet descontou para o Fla.

No segundo jogo, o Flamengo precisaria de uma vitória por dois gols para conquistar o tricampeonato estadual em 2001, Edílson ajudou muito marcando dois gols, porém Juninho novamente marcou para o Vasco na decisão. O resultado não era favorável para o Flamengo, que pressionava o adversário, mas o gol teimava em não acontecer.

Foi quando houve uma falta frontal para o gol defendido pelo bom goleiro Hélton.
Na bola Dejan Petkovic, o sérvio especialista em bola parada, tinha ali a chance de sua consagração dentro de um Maracanã completamente lotado vibrando e cantando naquela final histórica.
Petkovic foi pra bola e acertou um chute completamente perfeito com seu pé direito, fazendo a bola entrar exatamente na junção das duas traves que formam o angulo do gol.

Uma cobrança perfeita de Petkovic aos 43 minutos do segundo tempo da o Tri ao Flamengo.


Um gol extraordinário que marca não somente um título ou um campeonato estadual, este é um gol que marca mais um tricampeonato rubro negro e marca a história de um sérvio, camisa 10 do Flamengo, que fez ali, naquele momento, os torcedores viajarem nos tempos dourados em que o galinho Zico fazia a alegria dos rubro negros nas arquibancadas daquele maravilhoso e lotado Maracanã.

Aquele gol, o momento, tudo foi tão marcante para o sérvio, que anos mais tarde, quando retornou ao Flamengo (e voltou a ser campeão), optou por escolher a camisa de número 43, em alusão ao minuto chave em que marcou o gol que o consagrou anos antes.


O Milagre de Petkovic na decisão de 2001.


River Plate - 2011

CLUB ATLÉTICO RIVER PLATE


Ano de fundação: 1901
Cidade: Buenos Aires-Argentina 
Estádio: Monumental Antonio Vespucio Liberti



Camisa usada em: 2011

Títulos e feitos marcantes: Rebaixado para a Segunda Divisão do Campeonato Argentino

Grandes jogadores que usaram a camisa: Ariel Ortega, Matías Almeyda, Mariano Pavone, Marcelo Gallardo e Juan Carrizzo. 

História: A ambição de todo time grande em começo de competição é mirar obviamente o título, principalmente quando esse time esta em entre os 2 maiores do país. 2011 foi um ano assombroso para o tradicional e gigante River Plate.

Acumulando más adminstrações, contratações erradas e campeonatos fracos, a temporada de 2011 foi a pá de cal para escrever a página mais negra da história dos Millonarios. A competição em si não foi um campeonato tão ruim para o River Plate, que terminou o Clausura na 9º colocação, mas devido a campeonatos anteriores desastrosos e a derrota em casa para o Lanús na última rodada, a equipe terminou com 17º pior média(que leva a pontuação nos últimos 3 anos) de pontos naquele ano.

Nem tudo estava perdido, havia ainda a Promoción, uma repescagem contra o Belgrano, o 4º colocado da Primera B (Segunda Divisão Argentina), e na primeira decisão na cidade de Cordoba, derrota por 2 x 0. E apesar de Pavoni marcar logo aos 5 minutos do primeiro tempo renovando as esperanças, a tragédia anunciada se concretizou aos 16 minutos do segundo tempo quando Farre empatou. Com a invasão no campo da revoltada torcida aos 44 minutos estava decretava a situação mais triste da história e pela primeira vez em 110 anos de glórias, o clube que por 2 vezes foi dono da América, teria que dominar a segunda divisão argentina. Uma mancha na tradição rica do River Plate.

A data do rebaixamento, 26 de junho, curiosamente é a mesma data de um grande motivo de festa para o River Plate.
No ano de 1996, neste mesmo 26 de junho, a equipe se consagrava campeã da Taça Libertadores da América pela segunda vez em sua história diante do América de Cali da Colômbia.

A mais triste página da história do River Plate



O momento em que o dia 26 de junho passou a ser dividido entre alegria e tristeza na rica história do River Plate.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A Mística Camisa 7 do Real Madrid


REAL MADRID CLUB DE FÚTBOL

Ano de fundação: 1902
Cidade: Madrid - Espanha
Estádio: Estádio Santiago Bernabéu





Aqui não falamos de uma camisa em especifico, e sim da magia que envolve a mística camisa 7 do Real Madrid, maior campeão espanhol e maior vencedor europeu de todos os tempos.

O Real Madrid, ao longo de sua história, teve diversos ídolos que usaram a camisa 7 do clube.
Entre eles, temos jogadores multi-campeões pelo clube, alguns mais clássicos e de um passado distante, outros mais recentes e conhecidos das gerações mais jovens.

Raymond Kopa, francês e um dos primeiros grandes jogadores do Madrid a vestir a 7 com elegância e maestria. Foi eleito Bola de Ouro em 1958 e jogou ao lado do argentino Alfredo Di Stéfano e do húngaro Ferenc Puskás. Permaneceu no clube por três temporadas, entre 1956 a 1959 e venceu a três Copas da Europa (UEFA Champions League).

Raymond Kopa e seu futebol elegante, conquistou 3 títulos europeus ao lado dos lendários Di Stéfano e Puskas.



Anos mais tarde, Amancia Amaro, espanhol teve a oportunidade de vestir a camisa 7 merengue e permanecer no clube por longos 14 anos, quando atuou até o ano de 1976 e conquistou 9 vezes La Liga e uma Copa da Europa (EUFA Champions League), o atleta, clássico com a bola nos pés ainda venceu uma Euro pela Espanha no ano de 1965.


Amancia Amaro, 14 anos de carreira no Real Madrid, 9 campeonatos espanhóis e um campeonato europeu conquistados pelo clube, exerceu com excelência seu futebol com a mesma camisa 7.



Juan Gómes González jogou no Real Madrid entre 1977 e 1987, e com a mesma camisa de número 7 entrou para a históra do clube devido ao seu inquestionável talento e seu temperamento certa vez incontrolável.
Foram 10 anos de clube e muito reconhecimento vindo das arquibancadas do Santiago Bernabéu.

Juanito é tão lembrado pelo torcedor Merengue, que hoje nos jogos, quando a partida marca 7 minutos os torcedores o veneram com o canto: "ilha ilha ilha, Juanito Maravilha".



Outro atleta que soube engrandecer a camisa 7 Merengue foi Emilio Brutagueño, venceu La Liga espanhola por seis vezes e marcou um total de 123 gols pela equipe entre 1984 a 1995.
Foi um dos grandes goleadores da geração que marcou mais uma vez a história do Real Madrid.

Brutagueño vibrando um dos seus 123 gols pela equipe de Madrid, com ele o Real foi campeão espanhol por seis vezes.



Não temos como falar de Real Madrid e da mística camisa 7 sem citar o nome de Raúl Gonzales Blanco.
Raúl transformou a camisa 7 na camisa mais importante do Real Madrid. O atleta de 16 temporadas (1994 a 2010) é o maior goleador da história do clube com 323 gols marcados, venceu seis campeonatos espanhóis, três vezes a Champions League e duas vezes o Mundial Interclubes.
Raúl, também chamado de Raúl Madrid pelos torcedores mais fanáticos, é um canhoto com faro de gols e maior artilheiro da história também da Champions League.

Raúl comemora o título da Champions League em 2002, ano do Centenário do Real Madrid.



O atual camisa 7 do Real Madrid, também entra na rigorosa lista dos maiores atletas que vestiram esta camisa 7 tão especial.
Cristiano Ronaldo, jogador português que dispensa apresentações, multi-campeão, veio do Manchester a peso de ouro e corresponde ao valor pago com muitos gols em todas as temporadas, no Real Madrid já venceu 1 Campeonato Espanhol, uma Copa do Rei e a Supercopa da Espanha diante do Barcelona.
No clube mostra-se um jogador completo que bate com as duas pernas, velocista, inteligente, forte e de bom cabeceio. Além da sua grande capacidade de decidir partidas em cobranças de falta.


Cristiano Ronaldo, 197 jogos e 200 gols pelo Madrid, média superior de 1 gol por partida.
Contra o Barcelona no Camp Nou, marcou o gol da vitória e pediu calma a torcida catalã.