segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Palmeiras - 1993

SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS

Ano de fundação: 1914
Cidade: São Paulo - Brasil
Estádio: Palestra Itália (Allianz Parque)

Hoje dia 26 de agosto, é uma data muito especial ao quase centenário Palmeiras, dia em que a equipe de Palestra Itália completa seu 99º aniversário.
Primeiramente, parabéns a todos os palmeirenses que nos acompanham, afinal o alviverde tem mais de 17 milhões de apaixonados pelo verde.



Camisa usada em: 1993

Títulos e feitos marcantes: Campeão Paulista e Campeão Brasileiro

Grandes jogadores que usaram a camisa: Sérgio, Antonio Carlos, Roberto Carlos, Rivaldo, Zinho, Evair, Edílson e Edmundo.

História: E para comemorar essa data tão especial dos palestrinos, hoje contamos sobre a histórica camisa listrada do ano de 1993, a camisa que enfim, exorcizou os últimos fantasmas que rondaram o Palestra Itália nos últimos e intermináveis 16 anos de angústias e decepções.

Tudo começou um ano antes, em 1992, quando o Palmeiras assinou uma parceria com a multinacional Parmalat, aquela que seria de muitos títulos e de muito sucesso na década de 90.
Logo de início, uma grande mudança que não agradou os mais tradicionais torcedores, quando a camisa passou a ser com uma tonalidade de verde mais clara daquele verde tradicional e mais escuro, e passou a receber listras nas cores brancas, bem diferente do que todo torcedor já tinha visto ou conhecia.

Se a camisa não agradou a primeiro momento, o grupo palmeirense ao menos compensava.
Afinal um grupo com Evair, Sérgio, Antonio Carlos, Roberto Carlos, Zinho e Edmundo era uma equipe que juntava grandes contratações e atletas que haviam se destacado muito por outros clubes.

Todos comandados por Vanderlei Luxemburgo, que também tinha realizado grande campanha quando conquistou o estadual pelo Bragantino anos antes.
A boa campanha palmeirense no estadual, fez com que os torcedores passassem a acreditar que o fim da fila estava próximo. O sonho do título era grande, a vontade dos atletas, maior ainda e o estrategista Luxemburgo em ascendência mirava essa conquista.


Evair vibra ao marcar de pênalti o gol do título em 1993.


pudemos acompanhar na decisão contra o Corinthians, foi no primeiro jogo uma equipe que sentiu aqueles 16 anos de peso em suas costas. E com uma partida abaixo da média do que o time costumava apresentar, foi derrotado por 1 a 0 com um gol de Viola, que ficou muito mais marcado por uma infeliz comemoração do atacante imitando um porco de maneira ofensiva, provocando os palmeirenses.

Na semana seguinte, Luxemburgo sabia exatamente que aquele ato poderia mexer com o brio de seus atletas e os motivar para o segundo e decisivo jogo da final do Paulista.
E naquela semana o treino nem foi o mais importante. Vanderlei preferiu treinar o psicológico de seus atletas para que no segundo jogo, o mesmo porco do atacante Viola engolisse os corintianos dentro do Morumbi.


Zinho marcou com o pé direito na final contra o Corinthians: o título só podia estar próximo mesmo.


No segundo jogo o Palmeiras iniciou a partida a mil, e venceu a partida no tempo normal pelo íncrivel placar de 3 a 0, gols marcados por Zinho, Evair e Edílson em um jogo marcado por polêmicas, nervosismo e expulsões.


Edmundo transformou-se em Animal, apelido que carregaria para o restante de sua carreira.


Na prorrogação, o time palmeirense com dois homens a mais e com o placar a seu favor num jogo perfeito, teve um penalti que Evair, ali naquele momento finalmente mandou aqueles 16 anos para bem longe do Palestra Itália numa cobranca perfeita, quando esperou o goleiro definir o canto para otar em bater no outro e fazer seus torcedores pelo país inteiro soltarem a voz e sentirem o orgulho de vestir a camisa verde com listras brancas (que agora já era a queridinha inclusive dos torcedores mais tradicionais).


Elenco Campeão Paulista 1993.




Jogo final contra o Corinthians vencido por 4 a 0.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Valencia - 2003/2004


Valencia Club de Fútbol

Ano de fundação: 1919
Cidade: Valência - Espanha
Estádio: Mestalla




Camisa usada em: 2003/2004

Títulos e feitos marcantes: Campeão Espanhol e Copa UEFA 2003/2004

Grandes jogadores que usaram a camisa: Cañizares, Ayala, Marchena, Carboni, Jorge López, Angulo, Sissoko, Aimar, Vicentes, Mista, Xisco e Ricardo Oliveira.

História: A temporada 2003/2004 entrou definitivamente para a história do Valencia com o feito de conquistar os títulos do campeonato espanhol e da Liga UEFA.

O time comandado por Rafa Benítez teve de superar o fortíssimo Real Madrid que contava com os galácticos Ronaldo, Raúl, Zidane, Figo e Roberto Carlos no elenco.

Los Che viveram um campeonato espanhol com muito equilíbrio, ficando cinco pontos a frente do vice campeão Barcelona, 77 contra 72 e um histórico de 23 vitórias, 8 empates e apenas 7 derrotas ao longo da competição.
Destaque para o atacante Mista que marcou 19 dos 71 gols marcados pelo Valencia no campeonato.

Valencia recebe a taça de campeão espanhol 2003/2004

A temporada ainda reservava algo mais interessante ao clube que leva o nome da famosa cidade de Valência.
Se já não bastasse a difícil conquista espanhola superando o Barcelona e o Real Madrid na temporada, Los Che também puderam desfrutar da inédita conquista da Copa EUFA na temporada.

O Valencia iniciou sua trajetória diante do AIK na primeira fase da Liga UEFA e venceu as duas partidas pelo placar mínimo de 1 a 0, tanto na Espanha quanto na Suécia.

Na fase seguinte, Los Che enfrentaram a modesta equipe do Maccabi Haifa de Israel, um empate em 0 a 0, e uma vitória por 4 a 0 deu a vaga a fase seguinte ao Valencia sem grandes dificuldades.
Com o torneio afunilando, equipes mais competitivas passavam a se cruzar e as dificuldades passaram a serem maiores.

Com o Valencia também não foi diferente, e na sequência teve de enfrentar o Besiktas da Turquia. Duas vitórias deram a classificação ás oitavas de final, uma por 3 a 2 e outra pelo placar de 2 a 0.

Nas oitavas de final, dois jogos com muita dificuldade, uma vitória dura por 2 a 0 e uma derrota para a Roma por 2 a 1, somando o placar geral de 3 a 2 para os espanhóis.
O Valencia avançava para as quartas de final com boas chances de ir mais longe. O sonho do título contagiava a todos.

Duas vitórias por  2 a 1 sobre o Bordeaux deram a vaga ao Valencia na fase seguinte, que enfrentou o também espanhol Villareal na briga por uma vaga na decisão.
Jogo difícil de 0 a 0 e em seguida uma vitória magra de 1 a 0 deram o direito do clube jogar a final diante do Marceille.

Na final, o Valencia mostrou mais uma vez sua força e venceu os franceses por 2 a 0 com gols de Mista e Vicente, dois grandes destaques também durante todo campeonato espanhol na temporada.

Festa da conquista da Liga UEFA 2003/2004


Enfim o sonho do título europeu estava concretizado para os jogadores, clube e cidadãos da cidade de Valência.

Time campeão da Liga UEFA e Campeonato Espanhol 2003/2004








quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Flamengo - 2001

CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO

Ano de fundação: 1895
Cidade: Rio de Janeiro - Brasil
Estádio: Gávea


Camisa usada em: 2001

Títulos e feitos marcantes: Campeão Carioca

Grandes jogadores que usaram a camisa: Gamarra, Edílson, Petkovic, Juan, Adriano e Alessandro.


História: O Flamengo, atual bicampeão carioca em 1999 e 2000, iniciava a temporada 2001 com alguns objetivos e um elenco com boas peças.
Um desses objetivos certamente era buscar mais um tricampeonato estadual.

O time, comandado por ninguém mais ninguém menos que Mario Jorge Lobo Zagallo, grande conhecedor de futebol e grande campeão, era uma equipe de altos e baixos e sofria em alguns momentos com a perda de bons nomes por lesões.

O Flamengo foi o campeão da Taça Guanabara (Primeiro Turno) eliminando o Vasco na semifinal por 1 a o e o Fluminense na final após uma dramática disputa de pênaltis após um empate no tempo normal em 1 a 1.


Campeões da Taça Guanabara e Tricampeões Carioca em 2001.



Na Taça Rio (Segundo Turno) o Flamengo jogou sem tanta responsabilidade, afinal com o primeiro turno vencido, os rubro negros já estavam de direito á decisão do estadual 2001, e então somente aguardavam pelo adversário que surgiria do segundo turno.

E a Taça Rio foi disputada num turno em que todos se enfrentaram e o líder ao término das rodadas, teria o direito de jogar contra o Fla na grande final, disputada em duas partidas.
O vencedor foi o Vasco, que vinha muito bem com um time bastante competitivo sob o comando de Joel Santana.

A decisão então colocava frente a frente os dois rivais que já haviam se enfrentado na semifinal da Taça Guanabara, quando o Rubro Negro levou a melhor e na sequência sagraria-se campeão.

Com dois jogos no Maracanã, o Vasco venceu o primeiro jogo da decisão por 2 a 1 com gols marcados por Viola e Juninho Paulista, enquanto Pet descontou para o Fla.

No segundo jogo, o Flamengo precisaria de uma vitória por dois gols para conquistar o tricampeonato estadual em 2001, Edílson ajudou muito marcando dois gols, porém Juninho novamente marcou para o Vasco na decisão. O resultado não era favorável para o Flamengo, que pressionava o adversário, mas o gol teimava em não acontecer.

Foi quando houve uma falta frontal para o gol defendido pelo bom goleiro Hélton.
Na bola Dejan Petkovic, o sérvio especialista em bola parada, tinha ali a chance de sua consagração dentro de um Maracanã completamente lotado vibrando e cantando naquela final histórica.
Petkovic foi pra bola e acertou um chute completamente perfeito com seu pé direito, fazendo a bola entrar exatamente na junção das duas traves que formam o angulo do gol.

Uma cobrança perfeita de Petkovic aos 43 minutos do segundo tempo da o Tri ao Flamengo.


Um gol extraordinário que marca não somente um título ou um campeonato estadual, este é um gol que marca mais um tricampeonato rubro negro e marca a história de um sérvio, camisa 10 do Flamengo, que fez ali, naquele momento, os torcedores viajarem nos tempos dourados em que o galinho Zico fazia a alegria dos rubro negros nas arquibancadas daquele maravilhoso e lotado Maracanã.

Aquele gol, o momento, tudo foi tão marcante para o sérvio, que anos mais tarde, quando retornou ao Flamengo (e voltou a ser campeão), optou por escolher a camisa de número 43, em alusão ao minuto chave em que marcou o gol que o consagrou anos antes.


O Milagre de Petkovic na decisão de 2001.


River Plate - 2011

CLUB ATLÉTICO RIVER PLATE


Ano de fundação: 1901
Cidade: Buenos Aires-Argentina 
Estádio: Monumental Antonio Vespucio Liberti



Camisa usada em: 2011

Títulos e feitos marcantes: Rebaixado para a Segunda Divisão do Campeonato Argentino

Grandes jogadores que usaram a camisa: Ariel Ortega, Matías Almeyda, Mariano Pavone, Marcelo Gallardo e Juan Carrizzo. 

História: A ambição de todo time grande em começo de competição é mirar obviamente o título, principalmente quando esse time esta em entre os 2 maiores do país. 2011 foi um ano assombroso para o tradicional e gigante River Plate.

Acumulando más adminstrações, contratações erradas e campeonatos fracos, a temporada de 2011 foi a pá de cal para escrever a página mais negra da história dos Millonarios. A competição em si não foi um campeonato tão ruim para o River Plate, que terminou o Clausura na 9º colocação, mas devido a campeonatos anteriores desastrosos e a derrota em casa para o Lanús na última rodada, a equipe terminou com 17º pior média(que leva a pontuação nos últimos 3 anos) de pontos naquele ano.

Nem tudo estava perdido, havia ainda a Promoción, uma repescagem contra o Belgrano, o 4º colocado da Primera B (Segunda Divisão Argentina), e na primeira decisão na cidade de Cordoba, derrota por 2 x 0. E apesar de Pavoni marcar logo aos 5 minutos do primeiro tempo renovando as esperanças, a tragédia anunciada se concretizou aos 16 minutos do segundo tempo quando Farre empatou. Com a invasão no campo da revoltada torcida aos 44 minutos estava decretava a situação mais triste da história e pela primeira vez em 110 anos de glórias, o clube que por 2 vezes foi dono da América, teria que dominar a segunda divisão argentina. Uma mancha na tradição rica do River Plate.

A data do rebaixamento, 26 de junho, curiosamente é a mesma data de um grande motivo de festa para o River Plate.
No ano de 1996, neste mesmo 26 de junho, a equipe se consagrava campeã da Taça Libertadores da América pela segunda vez em sua história diante do América de Cali da Colômbia.

A mais triste página da história do River Plate



O momento em que o dia 26 de junho passou a ser dividido entre alegria e tristeza na rica história do River Plate.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A Mística Camisa 7 do Real Madrid


REAL MADRID CLUB DE FÚTBOL

Ano de fundação: 1902
Cidade: Madrid - Espanha
Estádio: Estádio Santiago Bernabéu





Aqui não falamos de uma camisa em especifico, e sim da magia que envolve a mística camisa 7 do Real Madrid, maior campeão espanhol e maior vencedor europeu de todos os tempos.

O Real Madrid, ao longo de sua história, teve diversos ídolos que usaram a camisa 7 do clube.
Entre eles, temos jogadores multi-campeões pelo clube, alguns mais clássicos e de um passado distante, outros mais recentes e conhecidos das gerações mais jovens.

Raymond Kopa, francês e um dos primeiros grandes jogadores do Madrid a vestir a 7 com elegância e maestria. Foi eleito Bola de Ouro em 1958 e jogou ao lado do argentino Alfredo Di Stéfano e do húngaro Ferenc Puskás. Permaneceu no clube por três temporadas, entre 1956 a 1959 e venceu a três Copas da Europa (UEFA Champions League).

Raymond Kopa e seu futebol elegante, conquistou 3 títulos europeus ao lado dos lendários Di Stéfano e Puskas.



Anos mais tarde, Amancia Amaro, espanhol teve a oportunidade de vestir a camisa 7 merengue e permanecer no clube por longos 14 anos, quando atuou até o ano de 1976 e conquistou 9 vezes La Liga e uma Copa da Europa (EUFA Champions League), o atleta, clássico com a bola nos pés ainda venceu uma Euro pela Espanha no ano de 1965.


Amancia Amaro, 14 anos de carreira no Real Madrid, 9 campeonatos espanhóis e um campeonato europeu conquistados pelo clube, exerceu com excelência seu futebol com a mesma camisa 7.



Juan Gómes González jogou no Real Madrid entre 1977 e 1987, e com a mesma camisa de número 7 entrou para a históra do clube devido ao seu inquestionável talento e seu temperamento certa vez incontrolável.
Foram 10 anos de clube e muito reconhecimento vindo das arquibancadas do Santiago Bernabéu.

Juanito é tão lembrado pelo torcedor Merengue, que hoje nos jogos, quando a partida marca 7 minutos os torcedores o veneram com o canto: "ilha ilha ilha, Juanito Maravilha".



Outro atleta que soube engrandecer a camisa 7 Merengue foi Emilio Brutagueño, venceu La Liga espanhola por seis vezes e marcou um total de 123 gols pela equipe entre 1984 a 1995.
Foi um dos grandes goleadores da geração que marcou mais uma vez a história do Real Madrid.

Brutagueño vibrando um dos seus 123 gols pela equipe de Madrid, com ele o Real foi campeão espanhol por seis vezes.



Não temos como falar de Real Madrid e da mística camisa 7 sem citar o nome de Raúl Gonzales Blanco.
Raúl transformou a camisa 7 na camisa mais importante do Real Madrid. O atleta de 16 temporadas (1994 a 2010) é o maior goleador da história do clube com 323 gols marcados, venceu seis campeonatos espanhóis, três vezes a Champions League e duas vezes o Mundial Interclubes.
Raúl, também chamado de Raúl Madrid pelos torcedores mais fanáticos, é um canhoto com faro de gols e maior artilheiro da história também da Champions League.

Raúl comemora o título da Champions League em 2002, ano do Centenário do Real Madrid.



O atual camisa 7 do Real Madrid, também entra na rigorosa lista dos maiores atletas que vestiram esta camisa 7 tão especial.
Cristiano Ronaldo, jogador português que dispensa apresentações, multi-campeão, veio do Manchester a peso de ouro e corresponde ao valor pago com muitos gols em todas as temporadas, no Real Madrid já venceu 1 Campeonato Espanhol, uma Copa do Rei e a Supercopa da Espanha diante do Barcelona.
No clube mostra-se um jogador completo que bate com as duas pernas, velocista, inteligente, forte e de bom cabeceio. Além da sua grande capacidade de decidir partidas em cobranças de falta.


Cristiano Ronaldo, 197 jogos e 200 gols pelo Madrid, média superior de 1 gol por partida.
Contra o Barcelona no Camp Nou, marcou o gol da vitória e pediu calma a torcida catalã.



Montpellier 2011-2012

MONTPELLIER HÉRAULT SPORT CLUB

Ano de fundação: 1974
Cidade: Montpellier-França
Estádio: Stade de la Mosson


Camisa usada em: 2011/2012

Títulos e feitos marcantes: Campeão da Ligue 1 (Campeonato Francês)

Grandes jogadores que usaram a camisa: Olivier Giroud,Younés Belhanda, John Utaka e Hilton.

História: todo começo de temporada, a crônica elege os favoritos a levar a taça, na França em 2011, a unanimidade era clara, o novo milionário da capital, o Paris Saint Germain. Reforços aos montes, salários astronômicos e tradição. Futebol não é uma ciência exata, o pequeno Montpellier comprovou isso na temporada 2011-2012.

A idéia era clara, jogar fechado, tomar o menor número de gols possíveis e consequentemente evitar o descenso, e no decorrer da competição os rumos e o objetivo mudaram, vitórias convincentes sobre Lyon e Olympique e uma consistente campanha de apenas 1 derrota em casa fizeram a equipe sonhar com o inédito título Francês, que se consolidou no gol do artilheiro do campeonato naquela temporada Olivier Giroud na vitória na última rodada fora de casa sobre o Lille fazendo do milionário PSG vice campeão. Muita festa para o pequeno campeão que teve a melhor defesa da competição.


Montpellier: campeão francês 2011-2012





terça-feira, 13 de agosto de 2013

Manchester City 2011/2012

MANCHESTER CITY FOOTBALL CLUB

Ano de Fundação: 1880
Cidade: Manchester
Estádio: Etihad Stadium




Camisa usada em: 2011/2012

Títulos e feitos marcantes: Campeão da Premier League 

Grandes jogadores que usaram a camisa: Yaya Touré, Kun Aguero, Mário Balotelli, Kompany, David Silva, Tevez e Samir Nasri.

História: Para o início da temporada 2011/2012 o Manchester City se reforçou com as chegadas de Samir Nasri e Clichy além de outros jogadores que passaram a agregar ao grupo.

Junto dos novos reforços, o City passou a ter chances reais de ser campeão da Premier League na temporada, lutando e medindo forças com o Chelsea e o Manchester United, sempre favoritos a conquista.

A temporada dos Citizens ficou marcada por grandes apresentações dentro e fora de seus domínios, quando venceram o clássico diante do poderoso Manchester United, atual tricampeão inglês até então pelo sonoro placar de 6 a 1 dentro de Old Trafford com um show a parte de Dzeko e do polêmico Balotelli.


Mário Balotelli colecionou gols e muitas polêmicas em sua passagem pelo City, mas acima de tudo se tornou um ídolo e se mostrou para o mundo.


Os dois rivais de Manchester brigaram pelo título ponto a ponto desde o início, enquanto o United lutava por um tetracampeonato sob o comando de Sir Alex Ferguson, os azuis lutavam pelo título que não vinha desde a temporada 1967/1968, a 44 anos atrás.

E o campeonato, que teve emoção e reviravoltas desde seu início, não poderia ter um desfecho mais emocionante para todos os torcedores.
Na última rodada, o Manchester City enfrentou o Queens Park Rangers e saiu vencendo por 1 a 0, placar que já dava o título aos Citizens. Porém na etapa final o adversário virou o jogo e colocou o City em uma situação bastante complicada.

O inacreditável aconteceu primeiro aos 46 minutos do segundo tempo, quando Dzeko empata a partida em 2 a 2. Mas ainda faltava um gol para que o lado azul da cidade de Manchester pudesse comemorar após 44 anos de angustias.

Aguero, jogador fundamental para a conquista do título.


E o gol salvador veio dos pés de Aguero, aos 49 minutos e já no fechar das cortinas. Um gol que certamente entrou tanto para a história do clube, pro coração de cada torcedor, e que deixou feridas abertas para o Manchester United, que perdia o título no momento em que praticamente já tinha suas mãos sobre a taça.

Kompany levanta a Taça da Premier League 2011/2012.



Os melhores momentos da última rodada entre Manchester City e Queens Park Rangers.

Portuguesa 1996

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DESPORTOS

Ano de Fundação: 1920
Cidade: São Paulo-SP
Estádio: Canindé




Camisa usada em: 1996

Títulos e feitos marcantes: Vice-campeã Brasileira

Grandes jogadores que usaram a camisa: Zé Roberto, Rodrigo Fabri, Alex Alves, Gallo. 

História: qualquer torcedor fanático da Lusa lembra com entusiasmo do ano de 1996, um time organizado em campo que unia a juventude a experiência, fizeram da tradicional Portuguesa o quase campeão nacional, parando no Grêmio há poucos minutos de apito final.

Mesclando a experiência de Capitão e Gallo com a juventude promissora de Rodrigo Fabri e Zé Roberto, a Lusa comandada por Candinho bateu na trave após uma primeira fase irregular classificando na última vaga entre os que avançavam. Isso não foi problema, o time não se assustou no confronto com a melhor equipe da primeira fase, o Cruzeiro, no Canindé um avassalador 3 x 0 praticamente carimbou o passaporte para a semi -final, no jogo da volta uma derrota por 1 x 0 deu a Portuguesa o direito de enfrentar outro time mineiro, o Atlético e no Canindé novamente o resultado foi feito, vitória magra por 1 x 0 dava no Mineirão a vantagem do empate, que veio, num jogão que terminou em 2 x 2.

Chegaram as partidas mais importantes da história do time paulistano, a decisão do título brasileiro contra o fortíssimo Grêmio de Felipão. E com gols de Gallo e Rodrigo Fabri no Morumbi, a Lusa fez o dever de casa, indo pro Olímpico com vantagem. Porém, no jogo da volta, o time de Candinho não suportou a pressão gaúcha sucumbindo a menos de 10 minutos do fim. Encerrava em solos gaúchos o sonho de vencer o maior título da história e o quase mais um vez fez falou mais alto para a Portuguesa, não suficiente para abalar o orgulho lusitano.


  Os vice-campeões Brasileiros de 1996


A decisão no Olímpico
   

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Seleção Brasil 1950


CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE DESPORTOS

Ano de Fundação: 1914
Cidade: Rio de Janeiro
Estádio: Maracanã



Camisa usada em: 1950 na Copa do Mundo FIFA realizada no Brasil

Títulos e feitos marcantes: Vice campeão Copa do Mundo FIFA 1950

Grandes jogadores que usaram a camisa: Baltazar, Ademir, Zizinho, Jair da Rosa Pinto, Alfredo e Barbosa.

Foto momentos antes da final diante do Uruguai.


História: A Copa do Mundo de 1950 foi o quarto campeonato mundial de futebol, e foi o retorno das Copas do Mundo após a Primeira Guerra Mundial.
Foi escolhido o Brasil para ser o anfitrião da Copa, e junto disso vinha o grande desejo de conquistar seu primeiro título mundial, uma vez que nossos vizinhos uruguaios já tinham uma conquista e os italianos duas.

O Brasil, localizado no Grupo 1, venceu com extrema facilidade a seleção mexicana por 4 a 0, empatou com a Suíça por 2 a 2 e venceu a Iugoslávia por 2 a 0, conquistando desta forma a primeira colocação em seu grupo e avançando ás fases finais do mundial.

A segunda fase era formada por um quadrangular que junto da nossa seleção tinha a Espanha, a Suécia e o Uruguai.

Com uma vitória arrasadora sobre a Suécia por 7 a 1 com quatro gols de Ademir de Menezes, todo brasileiro depositou uma confiança absoluta que seriamos campeões mundial dentro de casa.
Fator que viria a ser confirmado com os 6 a 1 aplicados sobre os espanhóis na rodada seguinte.

A festa da consagração tinha data definida, horário e um local:
Seria no dia 16 de junho de 1950, ás 15:00 no vistoso Maracanã, diante do Uruguai, que precisara vencer o embalado Brasil para acabar com a festa tupiniquim.

Ao Brasil um empate já era o suficiente para o título.
E os brasileiros abriram o placar com um gol marcado por Friaça, quando a festa tomava conta do estádio.
O que ninguém poderia imaginar foi a força dos uruguaios quando Schiaffino empatou o jogo já no segundo tempo, transformando a festa em momentos de angustia nas arquibancadas.

O golpe final, que marca essa bela e o estádio do Maracanã de forma negativa e de muito sofrimento veio quando o uruguaio Ghiggia bate uma bola despretensiosa contra o gol defendido pelo goleiro Barbosa do Vasco da Gama e o goleiro deixa escapar entre seus braços a bola que consagraria o Brasil como campeão.

O Uruguai conquista a Copa do Mundo em uma partida histórica que calou o Maracanã e deixou feridas que jamais puderam ser cicatrizadas.


Maracanã - 1950


Estava marcada a história mais triste do futebol brasileiro nesta data, a história da Tragédia do Maracanazzo quando o goleiro Barbosa foi considerado culpado pelo desastre que deu o Bicampeonato ao Uruguai e calou um país apaixonado por futebol.

O trauma do vice campeonato mundial dentro de casa foi tamanho, que a camisa branca foi deixada de lado, e partir de então, as cores verde e amarelo passaram a ser as cores da camisa brasileira.



A Copa do Mundo 1950.

Nottingham Forest 1979

NOTTINGHAM FOREST FOOTBALL CLUB

Ano de Fundação: 1865
Cidade: Nottingham - Inglaterra
Estádio: City Ground



Camisa usada em: 1979

Títulos e feitos marcantes: Bi-campeão da Uefa Champios League (1978-1979 e 1979-1980)

Grandes jogadores que usaram a camisa: Peter Shilton, Martin O'Neill, Viv Anderson, Trevor Francis.

História: Campeão da maior competição de clubes da Europa, os Foresters comandados por Brian Clough fizeram história ao levar o nome de um clube médio até então a glórias continentais. Após ser campeão Inglês na temporada 1977-1978 (sendo um dos poucos clubes a ser campeão no seguinte a promoção da divisão inferior), o Nottingham chegou a primeira conquista européia.

Liderados pelo ótimo goleiro Peter Shilton, passou pelo compatriota e fortíssimo Liverpool, num agregado de 2 x 0, depois de eliminar o grego AEK, passou pelo Grasshopper da Suiça. Nas semifinais venceu Koln da Alemanha em um confronto equilibradíssimo (4 x 3 no agregado). A consagração veio na final contra o Malmö da Suécia vencida por 1 x 0 no Estádio Olimpico em Munique com gol de Trevor Francis. Sagraria-se no ano seguinte bi-campeão Europeu tendo no ano de 1979 o mais glorioso e importante de sua vasta história.


                               
                                         O time campeão europeu na temporada 1978-1979


domingo, 11 de agosto de 2013

Seleção Alemanha 1990

Deutscher FuBball-Bund - Seleção Alemã de Futebol

Ano de Fundação: 1950 a 1990 como Alemanha Ocidental - depois unificada como única Associação
Cidade: Frankfurt
Estádio: Allianz Arena Munchen



Camisa usada em: 1990 na Copa do Mundo FIFA realizada na Itália

Títulos e feitos marcantes: Campeão Copa do Mundo FIFA 1990

Grandes jogadores que usaram a camisa: Klinsmann, Völler, Pierre Littbarski, Matthäus, Brehme.

História: A Alemanha em 1990 conquista o Tricampeonato Mundial de Futebol ao bater a Argentina na decisão, com um time forte comandado por Matthäus, aliado a qualidade técnica de Völler e o faro de gols do excelente Klinsmann, os alemães comandados por ninguém mais ninguém menos que Franz Beckenbauer Campeão mundial em 1974 e que dispensa qualquer apresentação devido a sua genialidade.

Com uma primeira fase tranquila e goleadas diante da Iugoslávia por 4 a 1 e Emirados Árabes Unidos por 5 a 1, na última rodada um empate contra os colombianos. Os alemães conseguiram sua classificação em primeiro lugar no Grupo D do mundial.

Na sequência uma vitória de 2 a 1 sobre os holandeses durante as oitavas de final, deram ao time de Beckenbauer a chance de avançar e eliminar na sequência a Tchecoslováquia nas quartas e a Inglaterra nas semifinais, dando a oportunidade de jogar e consequentemente vencer os argentinos na final pelo placar de 1 a 0 com um gol solitário de Brehme garantindo o Tricampeonato aos alemães depois de 16 anos.


A Seleção da Alemanha perfilada cantando o hino nacional minutos antes da decisão diante dos argentinos.



Alguns lances, jogadas e o gol da decisão contra a Argentina, quando ambas seleções lutavam pelo Tricampeonato em 1990.